terça-feira, 28 de julho de 2009

Ídolo celeste anuncia aposentadoria



O argentino Juan Pablo Sorín, ídolo do Cruzeiro, anunciou nesta terça-feira, em entrevista coletiva, que irá parar de jogar futebol. O jogador, emocionado, falou da sua carreira no esporte e disse ter amor pela camisa azul.


"O motivo dessa coletiva é simples. Eu vou parar com o futebol. São 15 anos de carreira, uma carreira muito bonita, muito gostosa, que eu curti muito e tentei sempre dar o melhor de mim, me entregar. Vivi momentos incríveis com essa camisa, assim como a camisa da seleção argentina, do River Plate, do Argentinos Juniors, do Villarreal, do Paris Saint-Germain. A carreira foi muito rápida, mas acho que chegou o momento de parar bem. É um momento feliz da minha vida, porque estou sendo pai", afirmou.


Sorín começou sua carreira no Argentinos Juniors. Partiu para a Europa e atuou na Itália pela Juventus e Lázio. Na Juve foi, inclusive, campeão da Liga dos Campeões, em 1996. Na Espanha vestiu a camisa do Barcelona e Villareal, e ainda jogou no Paris Saint-Germain, da França, e Hamburgo, da Alemanha. O jogador também conquistou o título da Libertadores pelo River Plate no mesmo ano em que foi campeão europeu pela Juventus. Pela seleção de seu país, ele conseguiu vários títulos e esteve nas Copas do Mundo de 2002 e 2006.

No Brasil, defendeu a Raposa, sendo campeão da Copa do Brasil, em 2000a Copa Sul Minas, em 2001 e 2002, e o Campeonato Mineiro desta temporada. Foram três vezes vestindo a camisa do clube.


O lateral-esquerdo, de 33 anos, voltou em 2009 para o time mineiro, mas não conseguiu um ritmo de jogo devido às seguidas lesões. Esse foi o principal fator que o levou a optar pela aposentadoria.

"A decisão é ciente, não tem a ver com uma coisa de cabeça quente. Eu venho pensando em parar há um tempo, desde a lesão que tive antes do jogo contra a Universidad de Chile. Voltei para ganhar a Libertadores, mas jogando. Fiquei muito chateado e me prometi lutar. Lutei até o fim. Voltei e machuquei contra o Palmeiras. Falei que ia estar bem para a final da Libertadores, a gente ia chegar. Cheguei bem, não me arrependi de nada", disse Sorín.


O jogador ainda falou como um verdadeiro ídolo cruzeirense ao declarar qual é o sentimento de jogar um clássico Cruzeiro e Atlético-MG.

"Queria jogar contra o Atlético-MG, um clássico incrível. Passei por muitos clássicos no mundo, França, Argentina, Itália. Mas um Cruzeiro x Atlético-MG tem sabor especial. Agradeço ao pessoal do outro lado até pelo respeito. Voltei para isso. O clássico, a final das Libertadores, que tinha a ilusão de jogar. Não tive o espaço e agora também não quero forçar nenhuma situação. Sou um homem feliz. Foram muitos anos no futebol e vou deixar essa carreira sabendo que sempre que vesti a camisa deixei alma, deixei sangue", declarou.

imagem: globoesporte.com

Diego Tardelli: a surpresa de Dunga


A lista de convocados da seleção brasileira para o amistoso contra a seleção da Estônia, no dia 12 de agosto, em Tallin, foi divulgada nesta terça-feira pelo técnico Dunga.

Desta vez, a surpresa ficou por conta da convocação do atacante Diego Tardelli, do Atlético-MG. Em entrevista coletiva Dunga explicou a sua decisão de chamar o jogador:

"Há dois anos que ele vem tendo um ótimo rendimento, mantido a média e feito gols. Chegou a hora de dar uma oportunidade para ele. Há um consenso nosso de que quando há um jogador com um rendimento com, nós chamamos para obersvar."

O técnico ainda completou:

"É um jogador que atingiu um certo nível de maturidade e que tem uma característica que nos agrada", disse Dunga.

Também houve uma modificação na lateral-esquerda. Marcelo, do Real Madrid, que não era convocado pelo treinador há algum tempo foi chamado para a vaga. A mudança também foi esclarecida:

"Marcelo esteve conosco na Olimpíada e foi muito bem. Depois mudou de posição e caiu de rendimento. Agora voltou a sua posição de origem", explicou Dunga.

Daqueles que foram recentemente campeões da Copa das Confederações, os jogadores que ficaram de fora foram Alexandre Pato, do Milan; Kleber, do Internacional; e no gol, apenas dois goleiros foram chamados: Júlio César, da Inter de Milão, e Gomes, do Tottenham. Com isso, Victor, do Grêmio, foi descartado.

Confira a lista completa:


  • Goleiros:

Júlio César (Inter de Milão) e Gomes (Tottenham);



  • Laterais:

Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), André Santos (Fenerbahce) e Marcelo (Real Madrid);



  • Zagueiros:

Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Luisão (Benfica) e Miranda (São Paulo);



  • Meias:

Gilberto Silva (Panathinaikos), Josué (Wolfsburg), Kléberson (Flamengo), Ramires (Benfica), Elano (Manchester City), Felipe Melo (Juventus), Júlio Baptista (Roma) e Kaká (Real Madrid);



  • Atacantes:

Luis Fabiano (Sevilla), Nilmar (Villarreal), Robinho (Manchester City) e Diego Tardelli (Atlético-MG).


imagem: ESPN-BRASIL


domingo, 26 de julho de 2009

Flu e Cruzeiro ficam no empate


Pela 14ª rodada do Brasileirão, Fluminense e Cruzeiro se digladiaram no Maracanã. O jogo era a chance das duas equipes, em má situação na tabela de classificação, vencerem e buscarem uma reação no campeonato.

O Tricolor começou a partida com tudo e em menos de dez minutos já deu muita dor de cabeça para o arqueiro celeste. No primeiro minuto, Rui cruzou e a bola sobrou para Conca, que sozinho na pequena área, chutou para a incrível defesa de Fábio. O Flu esperou mais dois minutos para atacar novamente. Agora foi Kieza que passou pela marcação e bateu cruzado para outra vez Fábio livrar a Raposa. Aos nove, Marquinhos finalizou de dentro da área e lá estava o goleirão cruzeirense para impedir o gol carioca.

Aos poucos o Cruzeiro foi se organizando e dando trabalho para a defesa tricolor. Com 14 minutos, Kléber efetuou o primeiro chute a gol dos mineiros, mas não gerou dificuldades para Fernando Henrique. A partir daí, o jogo ficou equilibrado.

O Fluminense não marcou gol naquela pressão inicial sobre o Cruzeiro e terminou sentindo na pele o famoso ditado do futebol, que diz: "quem não faz, leva". Foi o que aconteceu aos 28, quando Thiago Ribeiro serviu Jonathan, que cruzou pela direita para Henrique aparecer livre na área e chutar, fazendo 1 a 0.

O gol foi um golpe para os anfitriões, que só ameaçaram Fábio aos 40, no chute forte de Kieza. Mas o goleiro apareceu bem de novo e mandou para escanteio. O primeiro tempo terminou no resultado simples de 1 a 0 a favor do Cruzeiro.

Para o segundo tempo, o técnico Renato Gaúcho tirou Fabinho e João Paulo para a entrada de Maicon e Dieguinho. Já Adilson Batista pôs Diego Renan no lugar de Bernardo.

A mudança do Flu deu mais resultado, pois os jogadores substitutos tiveram participação decisiva no empate ocorrido aos dois minutos. Dieguinho, cruzou pela esquerda, Maicon não pegou a bola e o zagueiro Thiago Heleno cortou mal. A bola caiu nos pés de Kieza, que não desperdiçou e deixou tudo igual: 1 a 1.

Apenas aos 12, o Cruzeiro assustou os donos da casa. Gerson Magrão fez boa jogada e chutou com perigo. A resposta carioca veio três minutos depois, em cobrança de falta de Conca. O argentino bateu e a bola passou perto da trave celeste. Aos 16, o Fluminense ficou com um jogador a mais, pois quando Kieza corria em direção ao gol mineiro, o zagueiro Leonardo Silva não viu outra opção e acabou fazendo falta no atacante. O árbitro Arílson Bispo da Anunciação não teve dúvida, aplicando o vermelho ao defensor.

A expulsão não fez muita diferença, pois o Cruzeiro continuou equilibrando o jogo. Aliás, quem parecia que estava com um a menos era o time carioca, que só via o adversário jogar. O goleiro Fernando Henrique é que precisou se virar para evitar o gol mineiro. Aos 25, Jonathan cruzou e Thiago Ribeiro cabeceou para a boa defesa do arqueiro. Aos 31, Jonathan resolveu finalizar e carimbou o travessão. Sete minutos depois, de novo Fernando Henrique salvou o time carioca no remate de Thiago Ribeiro.

O desespero aumentou aos 49, quando Kieza chutou no interior da área e viu a bola resvalar em Vinícius, enganando Fábio. Mas para azar dos tricolores, ela passou tirando tinta da trave. O jogo terminou mesmo no empate em 1 a 1, um mal resultado para as duas equipes.

O Fluminense continua sem vencer, acumulando nove partidas sem vitória e na zona de rebaixamento. O time está com 11 pontos, em penúltimo. Já o Cruzeiro, um pouco melhor, chegou aos 14 pontos, na 16ª posição.

Na rodada que vem, o Tricolor carioca visita o Palmeiras, no Palestra Itália. A Raposa joga no Mineirão contra o Sport.

imagem: globoesporte.com

Outros resultados de domingo:

Corinthians 0 x 3 Palmeiras (Estádio Eduardo José Farah)

Sport 3 x 3 Náutico (Estádio Ilha do Retiro)

Santos 1 x 2 Flamengo (Estádio Vila Belmiro)

Atlético-MG 0 x 1 Goiás (Estádio Mineirão)

Vitória 1 x 0 Coritiba (Estádio Barradão)

Barueri 1 x 2 São Paulo (Arena Barueri)

sábado, 25 de julho de 2009

Botafogo assusta torcida, mas vence


Em situações opostas na tabela de classificação, Botafogo e Internacional se enfrentaram, no Engenhão.

O primeiro tempo foi alvinegro, com o time da casa dominando e pressionando bastante. Logo aos seis minutos, André Lima ajeitou de cabeça para Batista, que chutou para fora. Três minutos depois, Juninho cobrou falta com força e obrigou o goleiro Michel Alves a praticar uma grande defesa.

Aos dez minutos a pressão botafoguense deu resultado. Victor Simões entrou na área pela direita e chutou cruzado. Michel Alves não segurou a bola e Wellington empurrou para as redes: 1 a 0.

O Bota continuou jogando bem, querendo aumentar a vantagem. Esse objetivo foi alcançado aos 16, quando Lúcio Flávio cobrou escanteio e Renato tocou de cabeça para André Lima que, com a ponta da chuteira, mandou para o fundo do gol colorado. Aos 31, quase virou goleada, pois Juninho cobrou falta de longe e carimbou a trave.

Com deficiência na marcação e sem conseguir sair para o ataque, apenas aos 36 minutos é que o Inter ameaçou o goleiro Castillo. Sorondo cabeceou para o chão, obrigando o arqueiro a realizar uma defesa difícil. Logo depois, Victor Simões recebeu o passe, passou por Álvaro e chutou para a boa defesa de Michel Alves, que mandou para escanteio.

O primeiro tempo terminou perfeito para os cariocas. Com 2 a 0 no placar a vitória estava encaminhada.

Na etapa final, o Colorado começou querendo mudar a situação e logo no primeiro minuto surgiu a oportunidade. Sandro invadiu a área e se chocou com Leandro Guerreiro. Pênalti marcado pelo árbitro Evandro Rogério Roman. Andrezinho foi para a bola e converteu com categoria.

O Alvinegro não mudou sua postura e seguiu bem. Aos oito, em outra falta, Juninho acertou mais uma vez a trave. Aos 17, foi André Lima que ameaçou: o atacante recebeu de costas para o gol, girou e chutou, mas Sorondo desviou para escanteio. A resposta colorada veio no minuto seguinte e da pior maneira possível para os botafoguenses. O atacante Leandrão recebeu o passe, entre os zagueiros, e ficou na boa para, na saída de Castillo, dar um toque sutil e empatar a partida.

O jogo ficou aberto, qualquer uma das equipes podia sair de campo com os três pontos. Até que aos 30, Alessandro deixou os anfitriões na frente de novo. Após o cruzamento de Batista, Reinaldo desviou de cabeça, deixando o lateral livre, apenas com o trabalho de empurrar para as redes coloradas. O Botafogo segurou o Inter e no final conseguiu a vitória de 3 a 2.

Agora o Botafogo está na 15ª posição, com 15 pontos. Já o Colorado continua na terceira colocação, com 24 pontos. Os dois times podem cair na tabela de classificação devido ao complemento da rodada, que ocorre neste domingo.

O próximo confronto do Botafogo é contra o Coritiba, no Couto Pereira. O Internacional recebe a visita do Barueri, no Beira-Rio.

imagem: globoesporte.com

Outros resultados de sábado:

Grêmio 3 x 2 Santo André (Estádio Olímpico)

Atlético-PR 1 x 3 Avaí (Arena da Baixada)

Bahia vira e tira Vasco do G-4



Bahia e Vasco se confrontaram hoje à tarde, em Pituaçu. Os donos da casa se deram melhor e, em dois lances de bola parada, conseguiram a vitória.

A partida foi bem disputada, mas com muitas faltas e vários cartões. Cinco jogadores do Bahia viram o amarelo, assim como quatro vascaínos.


Os gols só aconteceram no segundo tempo. Logo aos cinco minutos, Alex Teixeira inaugurou o placar. O jogador chutou, a bola bateu em Rogério, que vinha chegando para cortar, e acabou entrando: 1 a 0. O Vasco seguiu melhor, quase ampliando aos oito, com Paulo Sérgio. O lateral chutou e chegou perto de encobrir o goleiro Marcelo, que conseguiu efetuar a defesa.


Tudo seguia bem para os cariocas, os anfitriões pareciam nervosos. O Vasco estava mais perto de aumentar a vantagem, mas aos 19, quem marcou foi o Bahia. Na cobrança de escanteio pela direita, a zaga cruzmaltina parou, Fernando Prass também e o capitão Nen subiu sozinho, na pequena área, para deixar tudo igual: 1 a 1.


Aos 30, Leandro fez falta em Adriano, recebeu o segundo cartão amarelo e foi para a "rua". Logo em seguida, Carlos Alberto, que não atuava a quase um mês, entrou no lugar de Elton.


Com um jogador a mais em campo, a equipe visitante foi para cima e perdeu várias oportunidades de voltar a ficar na frente. Aos 35, Ramon finalizou e Marcelo tentou encaixar, mas a bola escapou e passou perto da trave esquerda. Seria um frango daqueles. Aos 38, Adriano acertou o travessão e um minuto depois entrou na área, mas em vez de tocar para Carlos Alberto, livre, resolveu fazer tudo sozinho. O atacante chutou a gol e Evaldo tirou a bola praticamente em cima da linha.


No final da partida, em outro lance de bola parada, em outro escanteio, os anfitriões conseguiram a virada. O que mudou foi o lado. Agora o "corner" foi cobrado pela esquerda, e outra vez a defesa vascaína parou para ver o veterano Nen marcar seu segundo gol no jogo, o gol da vitória baiana.


A derrota tirou o Time da Colina do G-4. Assim como o Figueirense, os cariocas têm 23 pontos, mas perdem nos critérios de desempate, assumindo a 5ª posição. O Tricolor baiano chegou a 19 pontos e agora está na 11ª colocação.


Na 14ª rodada, terça-feira, os dois times jogam em casa. O Bahia recebe o Juventude, enquanto o Vasco enfrenta o Fortaleza.



imagem: globoesporte.com



Outros jogos do sábado:



Portuguesa 2 x 1 América-RN (Estádio Canindé)



Ponte Preta 0 x 1 Figueirense (Estádio Moisés Lucarelli)



Vila Nova 2 x 1 Campinense (Estádio Serra Dourada)

Brasiliense 0 x 1 Atlético-GO (Estádio Boca do Jacaré)


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Noite ruim da arbitragem e quatro gols no placar




Internacional e São Paulo fizeram um grande jogo nesta quarta-feira, no Beira-Rio. Talvez o único e maior problema da partida tenha sido a atuação do trio de arbitragem, que foi decisivo no resultado final.

Nos minutos iniciais, a equipe da casa é que tomava a iniciativa, entretanto parava na marcação dos visitantes, que tinham apenas o objetivo de se defender e contra-atacar. Mas com o passar do tempo, o São Paulo foi se soltando e partindo para as jogadas ofensivas.

Devido à marcação são-paulina, apenas aos 18 minutos veio surgir a primeira chance de gol do Colorado. No chute forte de Guiñazu, Bosco teve trabalho para defender.

Aos 24, Índio recebeu na área e só não marcou porque o goleiro tricolor chegou para abafar. Na sequencia da jogada, o joelho de André Dias bateu no rosto de Bosco e o jogo precisou ser paralisado.

Com 29 minutos de bola rolando veio o primeiro gol da partida e a primeira falha da arbitragem. Andrezinho cobrou falta para a área e Alecsandro, impedido, desviou de cabeça para as redes: 1 a 0. Logo depois, Bosco não aguentou ficar em campo e foi substituído por Dênis.

O Inter se animou e chegou a ampliar, aos 37. Parecia replay, em todos os sentidos: Andrezinho cobrou a falta praticamente do mesmo canto da anterior e, na área, Alecsandro mais uma vez em posição irregular, desviou de cabeça para fazer 2 a 0.

Nos acréscimos, aconteceu o terceiro erro da arbitragem, quando Guiñazu derrubou Richarlyson na área. Tudo bem, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá assinalou pênalti para o Tricolor. Na cobrança, aos 48, Washington bateu na direita e Lauro se esticou para defender. O problema é que houve invasão na área e a regra diz que a cobrança deveria ser repetida, fato que não aconteceu.

No intervalo, o técnico Ricardo Gomes tirou Marlos para a entrada de Jorge Wagner. Já na segunda etapa, logo aos três minutos o São Paulo diminuiu a diferença. Hernanes recebeu passe de Washington, passou por dois zagueiros e tocou na saída de Lauro: 2 a 1. Na resposta colorada, Kleber quase faz o gol, quando a bola foi cruzada pela esquerda e ele foi travado na hora do remate, acertando o travessão.

Aos 23, o Tricolor conseguiu o empate. Jean, na direita, chutou e encobriu o goleiro, marcando um golaço. Só não ficou claro se era mesmo a intenção do jogador ou se ele queria mesmo era cruzar a bola.

O técnico Tite vendo a situação do time, decidiu mudar: tirou Sandro e Andrezinho, lançando D'Alessandro e Giuliano. O Inter equilibrou a partida, mas não conseguiu o principal objetivo: o gol. No final, o jogo terminou empatado em 2 a 2.

O Colorado perdeu a chance de dormir como líder, e se mantém na terceira posição, com 24 pontos. Já o Tricolor chegou aos 15 pontos, na 13ª posição.

Na próxima rodada, enquanto o Internacional joga, no Rio de Janeiro, contra o Botafogo, o São Paulo enfrenta o Barueri, mais uma vez fora de casa.

imagem: globoesporte.com

Outros resultados de quarta-feira:

Santos 1 x o Atlético-PR (Estádio Vila Belmiro)

Santo André 0 x 2 Cruzeiro (Estádio Bruno José Daniel)

Avaí 1 x 0 Grêmio (Estádio Ressacada)

Flamengo 1 x 1 Barueri (Estádio Maracanã)

Náutico 2 x 2 Botafogo (Estádio dos Aflitos)

Goiás 2 x 1 Palmeiras (Estádio Serra Dourada)

terça-feira, 21 de julho de 2009

Novo comandante: Muricy é do Palmeiras


Finalmente Palmeiras e Muricy Ramalho chegaram a um acordo. O técnico passou um mês desempregado e desde esse tempo a equipe paulista o procurava para assumir o lugar de Vanderlei Luxemburgo.

Assim que foi dispensado pelo São Paulo, Muricy foi assediado por vários clubes. Santos, Internacional, Fluminense queriam o treinador no comando de seus elencos, mas não tiveram sucesso nas negociações. O Palmeiras parecia ser o mais interessado em adquirir os serviços do treinador e parecia estar à frente dos outros clubes. Pois bem, o técnico entrou num consenso com o Alviverde e, inclusive, já até assinou o contrato de um ano e meio.

Muricy Ramalho se apresenta nesta quarta-feira e já estreia no clássico de domingo contra o Corinthians, em Presidente Prudente. Mas nesta semana tem a 13ª rodada do Brasileirão e o Palmeiras enfrenta o Goiás, no Serra Dourada. Para esse confronto, quem fica a beira do gramado é Jorginho que, durante o período de negociações, foi quem comandou a equipe no campeonato. Ele foi tão bem, levando o time à vice-liderança com quatro vitórias e um empate nas cinco partidas disputadas, que parecia até que seria efetivado. No fim, a diretoria achou melhor contratar alguém mais experiente para o cargo.

imagem: globoesporte.com

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Mais uma vez no Tricolor


Renato Gaúcho está de volta ao comando do Fluminense, para substituir Vinícius Eutrópio, que havia entrado no lugar de Parreira. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira.

É a quinta passagem de Renato Gaúcho como treinador tricolor. Em 1996, ele, ainda jogador, assumiu a equipe buscando sair da zona de rebaixamento, mas não obteve sucesso. O Tricolor só não caiu devido à virada de mesa que manteve o clube na primeira divisão - o técnico desconsidera essa breve passagem.

Em 2002, ele foi até bem, levando o clube carioca até as semifinais do Campeonato Brasileiro. No meio do ano seguinte Renato Gaúcho foi demitido, mas em outubro do mesmo ano ele voltou.

Em 2007, a melhor passagem do treinador. Nessa temporada ele foi campeão da Copa do Brasil, e no ano seguinte, na Libertadores, ajudou o time a chegar à final do torneio, passando inclusive pelos favoritos São Paulo e Boca Juniors. Parecia tudo bem, pois na decisão o adversário era a LDU de Quito e o último jogo seria em pleno Maracanã, o Flu estava com a mão na taça, mas aí aconteceu o que poucos acreditavam: os equatorianos surpreenderam e venceram, nos pênaltis, calando milhares de torcedores tricolores de todo o Brasil. O pior de tudo foi depois, no Brasileirão, pois o treinador ignorava o baixo rendimento de sua equipe na competição afirmando que a prioridade era a Libertadores, e quando o título sul-americano não veio, o desespero caiu sobre os jogadores e torcedores. O clube estava mal e amargava a lanterna, por isso a situação ficou insustentável e o comandante foi demitido.

Essa é a história de Renato Gaúcho como técnico do Fluminense. Ele se apresenta nesta terça-feira e já tem trabalho para quinta-feira, quando a equipe enfrenta o líder Atlético-MG, no Mineirão.

imagem: ESPN-BRASIL

domingo, 19 de julho de 2009

O clássico do 2 a 2


Um dos vários clássicos que aconteceram nesta 12ª rodada foi o carioca, entre Flamengo e Botafogo. O curioso é que as duas equipes estão se enfrentando com frequência nos últimos anos e coincidentemente o 2 a 2 vem sendo resultado certo no placar final. Desde 2007, haviam ocorrido cinco empates por dois gols, mas os times se enfrentaram neste domingo e, de novo, o 2 a 2 foi visto no placar do estádio.

Tanto o Flamengo como o Botafogo começaram a partida com receio de atacar. Eles preferiam se estudar. A prova é que apenas aos 15, a primeira jogada perigosa veio acontecer. O cruzamento foi feito para a área de Castillo e Zé Roberto desviou, assustando o goleiro uruguaio. Três minutos depois veio a resposta do Alvinegro, com Victor Simões cabeceando para a boa defesa de Bruno.

A partir desse último lance, só deu Botafogo. Foi um susto atrás do outro para o goleiro Bruno: cruzamentos na área, bola carimbando o travessão e, aos 28, rede balançando, mas para a alegria rubro-negra, o gol de André Lima terminou anulado. Ainda teve os conhecidos foguetes de Juninho para o camisa 1 flamenguista pegar, mas aos 34 não teve jeito, e o Bota inaugurou o marcador. Em outra cobrança de falta do capitão botafoguense, o arqueiro teve dificuldades e deu rebote para a conclusão do lateral-direito Alessandro: 1 a 0.

O Flamengo acordou com o gol sofrido, pressionou o adversário, e aos 40, chegou à igualdade com Adriano. Na cobrança de falta, a bola foi para a área e na falha de marcação alvinegra, o Imperador cabeceou sozinho para as redes de Castillo. E antes do final, quase que Adriano marca o seu segundo gol ao receber o passe e dar um chapéu em Alessandro, no entanto, na finalização mandou a bola por cima do gol. O primeiro tempo acabou mesmo no 1 a 1.

No início da etapa complementar, mais uma vez não ocorreram lances de perigo. Apenas aos 17 veio o primeiro, e de novo dos pés de Juninho. O zagueiro cobrou falta com força e Bruno precisou defender. Dois minutos depois, a resposta: Fierro cruzou para Adriano, que chutou a esquerda do gol de Castillo.

O Botafogo ficou outra vez na frente, aos 26, quando Lúcio Flávio cobrou escanteio para a cabeçada de Renato: 2 a 1.

A partir daí, enquanto o Fla era pressionado pela torcida para conseguir o empate, o Bota seguia no controle da partida, tendo até oportunidades para ampliar. O jogo parecia seguir para uma vitória alvinegra e finalmente a série de empates iria acabar. Apenas parecia, porque aos 43, Emerson conseguiu numa jogada individual, balançar as redes. O atacante recebeu o passe, passou aos trancos e barrancos por Alessandro, chocou-se com Lúcio Flávio, e arriscou da entrada da área. A bola foi no ângulo esquerdo do gol botafoguense, causando uma euforia da parte rubro-negra. Já os alvinegros não gostaram nada, alegando que o centroavante havia feito falta no lance. Os jogadores partiram para cima do árbitro Pericles Bassols e, na confusão, o lateral Alessandro viu o cartão vermelho.

Não teve jeito, o empate prevaleceu e cada um levou um ponto do clássico, que já poderia ser chamado de "Clássico do empate" ou "Clássico do 2 a 2".

O resultado não mudou muita coisa para os dois times na classificação: o Flamengo passou para 16 pontos, mas segue na 10ª posição. Já o Botafogo continua na zona da degola, na 17ª colocação, com 11 pontos.

Na rodada seguinte, o Rubro-Negro recebe o Barueri, no próprio Maracanã. O Alvinegro visita o Náutico, no Estádio dos Aflitos, em Recife.

imagem: globoesporte.com

Outros jogos de domingo:

Cruzeiro 1 x 2 Corinthians (Estádio Mineirão)

Grêmio 2 x 1 Internacional (Estádio Olímpico)

Vitória 0 x 0 Atlético-MG (Estádio Barradão)

São Paulo 2 x 1 Santos (Estádio Morumbi)

Atlético-PR 0 x 0 Coritiba (Arena da Baixada)

Sport 1 x 3 Avaí (Estádio Ilha do Retiro)

Barueri 4 x 0 Náutico (Arena Barueri)



sábado, 18 de julho de 2009

Bugre perde a invencibilidade


Jogando em casa, no Brinco de Ouro da Princesa, o Guarani enfrentou o Paraná, neste sábado. Além de estar de olho nos três pontos, o Bugre buscava manter sua série invicta e, assim, quebrar o recorde do Corinthians, que ficou onze rodadas sem perder na Série B do ano passado. A equipe de Campinas poderia passar da marca corintiana, mas não contava com a intromissão paranaense.

O Paraná começou melhor, pressionando o time da casa, e logo aos oito minutos, conseguiu abrir o placar. A bola foi mandada para a área e Davi aproveitou a bobeira da defesa para cabecear e encobrir o goleiro Douglas.

Mesmo na frente, o Tricolor paranaense continuou melhor e, aos 15, Alex Afonso puxou o contra-ataque e cruzou para Wando, que só não balançou as redes porque Douglas chegou para travar, mandando a bola por cima.

O Bugre parecia perdido em campo e continuava sendo pressionado. Aos 28, outro susto: após cobrança de escanteio, Gabriel cabeceou e acertou a trave de Douglas. No rebote, Alex Afonso tentou uma espécie de bicicleta, mas mandou mal e a bola foi para a linha de fundo.

Com 33 minutos de bola rolando, o Guarani chegou perto do empate. Caíque avançou pela direita e cruzou na cabeça de Adriano Gabiru, que na marca do pênalti e sem marcação, conseguiu errar a cabeçada.

O empate ainda veio antes do intervalo, nos acréscimos. Na cobrança de escanteio, Márcio Alemão subiu mais que o marcador e venceu o goleiro Ney. O primeiro tempo terminou no 1 a 1.

A igualdade adquirida no final da etapa anterior, parece ter feito bem ao Bugre, que voltou bem melhor e mais atento. Logo no início, Ricardo Xavier foi lançado dentro da área, viu o goleiro saindo, mas tocou errado na bola, mandando para fora e desperdiçando a chance da virada.

Aos 20, o placar mudou de novo. Fabinho cruzou pela esquerda para Alex Afonso, que dominou mal, mas conseguiu tocar na bola com a ponta da chuteira e fazer a torcida visitante vibrar. A partir daí, o jogo seguiu equilibrado e nos últimos minutos, foi pressão do Bugre, que queria o empate de qualquer maneira, entretanto, quem saiu de campo vitorioso foi o Tricolor paranaense.

O Guarani permanece com 27 pontos e segue líder absoluto, só que agora a vantagem é menor, apenas quatro pontos o separam do Atlético-GO, que é o vice.

Na próxima rodada o Bugre enfrenta o ABC, no Frasqueirão. Já o Paraná joga, em casa, no Durival Brito, contra o São Caetano.

imagem: globoesporte.com

Outros resultados de sábado:

Bragantino 1 x 1 Ponte Preta (Estádio Nabi Abi Chedid)

Campinense 1 x 2 Bahia (Estádio Amigão)

Atlético-GO 3 x 1 Fortaleza (Estádio Serra Dourada)

América-RN 0 x 2 Juventude (Estádio Machadão)

São Caetano 4 x 0 Duque de Caxias (Estádio Anacleto Campanella)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Estudiantes cala Mineirão lotado


Numa noite de Mineirão lotado, perfeita para uma festa cruzeirense, deu Estudiantes. O time brasileiro até lutou, tentou, até saiu na frente, mas não segurou os argentinos e perdeu.

O jogo foi digno de decisão de Libertadores, bem disputado, mas nervoso. No primeiro tempo, várias faltas aconteceram, e até uma pequena confusão foi iniciada depois de Ramires chutar um adversário, mas o árbitro Carlos Chandía (CHI) conseguiu controlar a situação e aplicou um cartão amarelo para Kléber e Verón.

Por jogar em casa, o Cruzeiro partia mais para o ataque, mas era muito ameaçado nos contra-ataques do Estudiantes. No final da primeira etapa, ninguém conseguiu abrir o marcador, o zero permaneceu.

No segundo tempo, logo aos seis minutos, os celestes vibraram com a rede dos argentinos balançando. Arriscando de fora da área, Henrique acertou um bom chute e contou com a sorte, pois a bola desviou no caminho e foi parar no canto direito do goleiro Andújar. Festa nas arquibancadas, Raposa 1 a 0.

Mas a vantagem não durou muito, pois aos 12, numa falha da zaga e na saída errada de Fábio, a bola sobrou para Fernández deixar tudo igual.

O empate não fez bem aos brasileiros, que ficaram nervosos e se perderam em campo. Já os argentinos passaram a atacar bastante e dar muito trabalho aos defensores celestes. Até que aos 27, a Raposa não suportou e o pior aconteceu: Boselli marcou o gol da virada. Aproveitando a cobrança de escanteio de Verón, o atacante pulou mais que o zagueiro e balançou as redes de Fábio, calando assim, toda a torcida cruzeirense. Com esse tento, o argentino chegou a artilharia da competição, com oito marcados.

O Cruzeiro teve chances para empatar, acertou até o travessão com um chute de Thiago Ribeiro, mas no fim viu o sonho do tricampeonato afundar na felicidade do Estudiantes, que conseguiu o seu quarto título na Libertadores.

imagem: globoesporte.com

Palmeiras vence e é vice


O jogo realizado, no Maracanã, entre Flamengo e Palmeiras, válido pela 11ª rodada do Brasileirão, terminou com os visitantes voltando para casa com os três pontos.

Nos primeiros instantes, o equilíbrio permaneceu em campo, mas chegando aos 15 minutos, o Rubro-Negro começou a ficar mais com a posse de bola. Esse domínio não adiantou muito, pois, aos 23, graças a uma falha da sua defesa, quem saiu na frente foi o time visitante. Após um recuo de Willians para Welinton, Diego Souza roubou a bola e acertou, no canto direito de Bruno, um belo chute de longe: 1 a 0.

O Flamengo sentiu o golpe, passou a jogar mal e viu o Palmeiras ampliar, aos 43, com Ortigoza. Kleberson perdeu a bola no meio-campo e ela foi parar nos pés de Cleiton Xavier, que passou para "Coalhada" ampliar e deixar a torcida rubro-negra mais nervosa com o time e com o técnico Cuca.

No segundo tempo, o time carioca tentava o gol, mas não conseguia criar muito. Já os paulistas visavam a marcação. Até que aos 25, Danilo agarrou Adriano na área, e o árbitro Leandro Pedro Vuaden assinalou o pênalti. O próprio Imperador foi para a cobrança e acertou o canto esquerdo de Marcos. Parecia uma reação, a torcida se animou, mas no final o que prevaleceu foi a decepção nas arquibancadas, Palmeiras 2 a 1.

A vitória colocou provisoriamente o Palmeiras na vice-liderança, atrás apenas do Internacional. Mas como o Atlético-MG joga nesta quinta-feira contra o São Paulo, no Mineirão, o Alviverde poderá perder a posição.

Na próxima rodada, o Flamengo tem o clássico carioca contra o Botafogo, domingo, no Maracanã. Já o Palmeiras recebe o Santo André, no Palestra Itália.

imagem: globoesporte.com

Outros jogos de quarta-feira:

Coritiba 2 x 1 Grêmio (Estádio Couto Pereira)

Goiás 0 x 2 Avaí (Estádio Serra Dourada)

Santo André 1 x 0 Atlético-PR (Estádio Bruno José Daniel)

Santos 3 x 3 Barueri (Estádio Vila Belmiro)

Internacional 4 x 2 Fluminense (Estádio Beira-Rio)


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Enquanto Vasco embala, Lusa chega à vice-liderança


Todos os dez jogos da 11ª rodada da Série B aconteceram nesta terça-feira.


  • Vila Nova x Vasco

O jogo começou quente, no Serra Dourada. Logo aos sete minutos do primeiro tempo, o Vasco perdeu um jogador por expulsão: o atacante Robinho se desentendeu com Osmar, do Vila Nova, e agrediu o adversário. O árbitro Salvio Spinola não teve dúvidas e mostrou o cartão vermelho ao vascaíno.


Mesmo com um atleta a mais, a equipe da casa não conseguiu se impor e parou na boa marcação do time carioca, até que aos 28, o lateral Fagner cobrou falta e encobriu o goleiro Juninho. Vasco 1 a 0, resultado que permaneceu até o fim do primeiro tempo.


Na segunda etapa, o Vila Nova pressionou os visitantes, que seguiram com uma boa marcação. Os donos da casa até tiveram grandes chances para empatar, mas quando conseguiram vencer o arqueiro Fernando Prass, pararam no travessão vascaíno. A perda de chances foi mortal para os goianos, que aos 24 viram Elton ampliar para o time cruzmaltino: 2 a 0. No restante da partida, enquanto o Vila Nova tentava o gol, o Vasco apenas administrava a vantagem, conquistada até o apito final.


A vitória foi um grande resultado para o time carioca, que subiu para a 5ª posição, com 20 pontos, mesma pontuação de Ponte Preta e Atlético-GO, mas por critérios de desempate o time não entrou no G-4. Já os goianos ficam com 12 pontos, na 15ª colocação.


Na rodada seguinte, o Vila Nova vai à Florianópolis enfrentar o Figueirense, e o Vasco recebe o ABC, em São Januário.



  • Portuguesa x Atlético-GO

Jogando em casa, no Canindé, a Portuguesa bateu o Atlético-GO e assumiu a vice-liderança do campeonato. Já os goianos estão na 4ª posição.


A Lusa dominou até os 20 minutos, e aos 23 conseguiu inalgurar o placar, com Heverton, que marcou um golaço ao pegar de primeira na bola. Os goianos foram em busca do empate, mas mesmo tentando, não conseguiram o gol no primeiro tempo.


Na etapa complementar, o Atlético-GO voltou querendo o empate de qualquer jeito e aos seis minutos conseguiu balançar as redes, porém o gol foi anulado: o assistente assinalou o impedimento.


Os visitantes tentavam o empate, mas o que aconteceu foi o segundo gol da Portuguesa. Aos 17, o atacante Heverton marcou mais uma vez: 2 a 0.


Apenas aos 37 o Atlético-GO diminuiu, com Marcão aproveitando a falha da defesa adversária. Depois do gol, os goianos partiram para cima e deram trabalho à Portuguesa, que se defendeu como pôde e no fim saiu de campo vitoriosa.


Na próxima rodada, a Lusa joga contra o Ceará, no Castelão. Já o Atlético-GO mede forças, em casa, com outro cearense: o Fortaleza.


Outros resultados da 11ª rodada:


Duque de Caxias 1 x 1 Guarani (Estádio Edson Passos)


ABC 0 x 4 São Caetano (Estádio Frasqueirão)


Ponte Preta 3 x 0 Campinense (Estádio Moisés Lucarelli)


Juventude 2 x 0 Figueirense (Estádio Alfredo Jacone)


Fortaleza 3 x 0 América-RN (Estádio Castelão)


Brasiliense 0 x 1 Ceará (Estádio Boca do Jacaré)


Bahia 1 x 1 Bragantino (Estádio Pituaçu)


Paraná 2 x 0 Ipatinga (Estádio Durival Brito)




segunda-feira, 13 de julho de 2009

Consequências da Copa do Brasil


O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) esteve bem movimentado nesta segunda-feira. O motivo foi o jogo que decidiu a Copa do Brasil deste ano, entre Internacional e Corinthians. Cinco participantes daquela partida foram parar no banco dos réus: D'Alessandro, Kleber e o técnico Tite, do clube gaúcho; Elias e o treinador Mano Menezes, do time paulista.

No segundo tempo da partida final do campeonato, ocorrido no Estádio Beira Rio, uma confusão foi iniciada. Um dos grandes envolvidos nela foi D'Alessandro, que provocou com gestos de luta e ainda chutou o zagueiro corintiano, William. Pela atitude, o argentino foi enquadrado no artigo 255 (ato de hostilidade) e pegou 60 dias de suspensão. Outro julgado nesta segunda-feira foi Kleber, mas ele pegou uma pena bem mais branda: um jogo suspenso (a CBF irá decidir se será um jogo da Copa do Brasil ou do Brasileirão). No caso do lateral-esquerdo, o julgamento ocorreu porque ele empurrou o corintiano Cristian para fora de campo e o hostilizou durante a substituição, ato que se enquadra também no artigo 255. Mais um que recebeu uma punição do mesmo artigo de Kleber e D'Alessandro foi Elias. No jogo em questão, o meia do Corinthians cometeu falta em Guiñazu, viu o segundo cartão amarelo e consequentemente foi expulso, por isso foi suspenso por uma partida do Campeonato Brasileiro.

Outros que foram para julgamento: os técnicos Mano Menezes e Tite, que na confusão invadiram o campo e terminaram expulsos. Mas os dois ganharam a absolvição, pois os auditores entenderam que eles tiveram essa atitude na tentativa de acabar com a briga dos jogadores. Tanto o colorado como o alvinegro poderão dirigir seus times nos próximos jogos.






sábado, 11 de julho de 2009

Bota vence e sai da zona de rebaixamento


Avaí e Botafogo se degladiaram, na Ressacada, neste sábado. Os dois times lutavam para sair da zona de rebaixamento e quem se deu melhor foi a equipe visitante.

A chuva e o vento forte dificultou a vida dos jogadores na partida, por isso, os chutes de longe passaram a ser a principal arma contra os goleiros. E foi exatamente assim que o placar teve sua inalguração. Na entrada da área, Victor Simões foi derrubado, e na cobrança o capitão Juninho mostrou a sua especialidade. O zagueiro mandou o foguete e a bola passou por baixo da barreira, estufando as redes do goleiro Eduardo Martini.

O Alvinegro jogava a favor do vento, por isso, chutava bastante a gol. Já o Avaí sentiu o gol sofrido e só levou perigo ao goleiro Castillo aos 24, quando Michel cruzou e Muriqui completou para fora.

Os visitantes seguiam melhor e aos 42, chegou a ampliar. Cobrando falta, Lúcio Flávio mandou a bola para a área e Renato apareceu para concluir: 2 a 0.

O Avaí, agora com o vento a favor, voltou bem melhor e no início exigiu bastante de Castillo, que efetuou defesas importantes, mas aos dez minutos, não deu para o uruguaio. Roberto, que havia entrado no lugar de Luís Ricardo, fez boa jogada e cruzou rasteiro para Marquinhos descontar: 2 a 1.

Com o gol, a equipe catarinense se animou e partiu para o ataque. Aos 23, Cristian recebeu na área e, de calcanhar, mandou a bola para fora. Aos 25, foi a vez de Muriqui tentar o gol, mas parou em Castillo. Três minutos depois Leandro Guerreiro salvou o Botafogo ao tirar a bola em cima da linha.

Ao atacar, o Avaí dava espaço para os contragolpes. Aos 32, Victor Simões arriscou de fora da área e Eduardo Martini defendeu. Em seguida quase que os donos da casa empatam, quando Léo Gago acerta a trave botafoguense.

No final do jogo, numa atitude desesperada, o goleiro Eduardo Martini foi para a área adversária na tentativa de aproveitar o escanteio. Após a cobrança, a bola caiu nos pés alvinegros, mas Reinaldo não aproveitou a chance de ampliar. Mas não teve problema, pois o Bota venceu o jogo por 2 a 1, e levou os três pontos para casa.

A vitória fez o Alvinegro, pelo menos momentaneamente, sair da zona de rebaixamento e chegar à 15ª posição com 10 pontos. Já os catarinenses, com sete pontos, afundaram mais ainda e amargam a última colocação.

Na rodada seguinte o Avaí visita o Goiás, no Serra Dourada. O Botafogo tem o clássico carioca com o Flamengo, no Maracanã.

imagem: globoesporte.com

Outros resultados de sábado:

Palmeiras 4 x 1 Náutico (Estádio Palestra Itália)

Barueri 3 x 1 Coritiba (Arena Barueri)

Vasco quebra jujum com goleada



Terminou o jejum vascaíno. Eram oito jogos sem uma vitória sequer, mas neste sábado, em São Januário, essa série sem triunfos acabou após golear a Ponte Preta por 3 a 0.

O jogo começou disputado, mas com o Vasco tendo mais a posse de bola. Mesmo ficando mais tempo o domínio de bola, o time carioca não conseguia fazer o goleiro Gilson trabalhar muito, pois chutava pouco a gol. Já a Macaca parava na marcação adversária e se limitava a tentar abrir o placar através de cobranças de falta. Quem não se deu bem foi Jéferson. O meia vascaíno teve uma lesão muscular na coxa direita e precisou sair para a entrada de Ernani, que até jogou bem.

O placar foi inaugurado aos 26 minutos, quando o lateral-direito Fagner mandou a bola para a área. Robinho se antecipou aos zagueiros e tocou de cabeça para balançar as redes da Ponte Preta.

Logo depois, a Macaca quase empata com a cobrança de falta de Edílson, que mandou um foguete e acertou o travessão.

No último minuto do primeiro tempo, aos 46, Souza é derrubado na área e o árbitro Cláudio Mercante assinala a penalidade. Na cobrança, bola para um lado e goleiro para o outro. O atacante Elton mandou na esquerda e Gilson pulou para a direita. Vasco 2 a 0 e fim da etapa inicial.

Na volta para o segundo tempo, o técnico da Ponte, Pintado, tirou Tinga e Danilo Neco para pôr Márcio Mexerica e Lins. As mudanças não surtiram efeito, pois a equipe campineira partia para o ataque de maneira desorganizada e dava espaço para os donos da casa jogarem.

Aos 26, Robinho quase faz mais um gol depois da bobeira da defesa visitante, que deixou-o livre na área para driblar o goleiro. O problema foi que o atacante passou por Gilson, ficou sem angulo para finalizar, precisou driblar o arqueiro de novo e em vez de chutar para o gol, preferiu cruzar para a pequena área, dando assim, chance para a zaga afastar o perigo. Em seguida, a Ponte respondeu com Márcio Mexirica chutando forte, mas Fernando Prass apareceu para efetuar a defesa.

A Macaca ficou em situação mais difícil ainda, aos 32, após a falta de Gecimar em Souza, que avançava para a área. O árbitro não teve dúvida e expulsou o jogador.

No final do jogo, aos 45, Elton ainda fez mais um ao receber o passe de Magno e tocar na saída do goleiro. Festa da torcida cruzmaltina, que compareceu em bom número ao Estádio de São Januário.

Na próxima rodada, que ocorre toda na terça-feira, o Vasco vai à Goiás enfrentar o Vila Nova. Já a Ponte Preta recebe o Campinense.

imagem: ESPN-BRASIL (Robinho comemora o gol)

Outros resultados de sábado:

Bragantino 2 x 1 Vila Nova (Estádio Marcelo Stéfani)

América-RN 4 x 1 Bahia (Estádio Machadão)

Ipatinga 1 x 0 Duque de Caxias (Estádio Ipatingão)

Ceará 2 x 0 ABC (Estádio Castelão)

Atlético-GO 5 x 0 Paraná (Estádio Serra Dourada)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

De volta à ativa


O Estação da Bola volta e não tem moleza, pois nesta sexta-feira, dois jogos movimentaram a Série B:


  • São Caetano x Portuguesa

Num jogo movimentado, São Caetano e Portuguesa empataram em 1 a 1, no Anacleto Campanella. Ambas as equipes tiveram oportunidade de sair de campo com os três pontos, mas graças aos dois goleiros a igualdade permaneceu no placar.


Logo aos quatro minutos, os donos da casa saíram na frente. Após o lançamento, Roger ficou cara-a-cara com Fábio e conseguiu vencer o goleiro: 1 a 0.


O Azulão continuou no ataque e aos 20 minutos veio a chance de ampliar. Depois do cabeceio de Washington, a bola bateu no braço do zagueiro Bruno Rodrigo e o árbitro Cléber Wellington Abade assinalou pênalti. Era o momento de fazer 2 a 0 e o próprio Washington foi para a cobrança, mas a estrela que brilhou foi a do goleiro Fábio, que foi buscar a bola no canto esquerdo para manter o 1 a 0 na primeira etapa.


Na volta dos vestiários, o técnico da Lusa, Paulo Bonamigo tirou o zagueiro Pedro Rocha e o atacante Kempes para pôr o meio-campo Preto e o experiente Cristian. E a troca deu certo, pois, aos 20, o centroavante completou para as redes o cruzamento rasteiro de Fellype Gabriel, e empatou a partida. Mas o marcador não teve nem tempo de comemorar direito, já que um minuto depois se envolveu numa confusão com o zagueiro Douglas e os dois foram "premiados" com o cartão vermelho. Para aumentar a discussão, no mesmo lance, o árbitro marcou pênalti do defensor sobre o atacante expulsos. Na cobrança, Edno mandou a bola no canto direito e não acreditou ao ver o goleiro Luis espalmar para escanteio e garantir o 1 a 1, que permaneceu até o apito final.


O resultado manteve a Lusa no G-4, já o São Caetano continuou com a sequência sem vitórias e segura a lanterna do campeonato.


Na próxima rodada o Azulão visita o ABC, em Natal, e a Portuguesa joga em casa contra o Atlético-GO. Os dois confrontos acontecem na terça-feira (aliás toda a 11ª rodada acontecerá neste dia).



  • Figueirense x Fortaleza

Jogando em casa, no Orlando Scarpelli, o Figueira não tomou conhecimento do Fortaleza e venceu por 3 a 1.


Com cinco minutos de bola rolando, Fernandes aproveitou cruzamento rasteiro do lateral Lucas e mandou a bola para as redes cearenses: 1 a 0. Os donos da casa mantiveram o domínio e, aos 24, chegaram ao segundo gol. Egídio, dentro da pequena área, pegou o rebote e empurrou para as redes do goleiro Alexandre Fávaro.


Os dois times foram para os vestiários e na volta o panorama do jogo permaneceu. O Figueirense, melhor em campo, chegou a ampliar com Rafael Coelho completando de cabeça o cruzamento de Clodoaldo, aos 19 do segundo tempo.


O jogo só não terminou em goleada porque, aos 25, Silvio aproveitou o rebote do goleiro Wilson e empurrou a bola, sem dificuldade, para o gol. Mas no final, o placar visto no estádio foi 3 a 1 para a equipe da casa.


Na terça-feira, enquanto o Figueirense mede forças com o Juventude, em Caxias do Sul, o Fortaleza tem o clássico regional contra o América-RN, no Castelão.