quinta-feira, 4 de junho de 2009

Placar zerado passa Corinthians


O Pacaembu estava cheio, mais de trinta e cinco mil pessoas estavam nas arquibancadas do estádio e claro, a maioria torcia para o Corinthians. A torcida do Vasco também estava presente, povoando todo o espaço encaminhado à ela. A presença de todo esse público tinha explicação: o jogo valia vaga na final da Copa do Brasil. Essa foi a segunda partida entre as duas equipes. A primeira, ocorrida na semana passada, no Maracanã, acabou no 1 a 1, ou seja, um empate sem gols nesta quarta-feira, em São Paulo, faria o Alvinegro avançar na competição. Por sua vez, se terminasse numa igualdade de dois gols ou mais, os cruzmaltinos é que continuariam no torneio, e é óbvio, qualquer um que vencesse jogaria a decisão.


A noite estava fria - a temperatura estava mais ou menos nos 10°C -, mas o jogo começou quente, pois logo aos dois minutos, o volante corintiano Cristian chegou mais forte no meia vascaíno Carlos Alberto, que não gostou e encarou o adversário. O lance gerou um início de confusão, mas a turma do "deixa disso" apareceu e o árbitro Leonardo Gaciba controlou a situação.

O Corinthians tentou pressionar no início, mas parou na marcação vascaína. Aos cinco, Elias fez boa jogada e cruzou para Ronaldo finalizar, mas o Fenômeno tentou de calcanhar e mandou por cima da meta defendida por Fernando Prass. Sete minutos depois, o camisa 9 apareceu de novo para chutar, mas a bola foi fraca e o goleiro pegou sem problemas.

Porém, aos 23, foi o Vasco que gerou o lance de maior perigo até então: Paulo Sérgio cobrou escanteio da direita e pôs a bola na cabeça de Elton, que viu Felipe realizar grande defesa, espalmando para fora.

As equipes não tinham oportunidades claras de gol, o que fez, aos 35, Dentinho puxar o contra-ataque e arriscar de longe, no entanto, o arremate foi fraco e o arqueiro defendeu. O primeiro tempo terminou e o 0 a 0 classificava os donos da casa.

A etapa complementar começou e a postura do Vasco mudou. O time passou a pressionar o adversário, até porque precisava balançar as redes para seguir na competição. Mas muitas das investidas cruzmaltinas terminavam sem resultado, pois ou paravam nos defensores corintianos ou nos impedimentos assinalados pelo auxiliar.

Para mudar o panorama do jogo, os técnicos entraram em ação. Dorival Júnior tirou Rodrigo Pimpão e pôs Edgar, enquanto Mano Menezes substituiu Jorge Henrique, cansado, por Boquita.

Até os 20, 25 minutos, o Vasco atacava e o Corinthians se defendia. Então Carlos Alberto, aparentemente com câimbras, saiu de campo para a entrada de Enrico. Depois dessa troca, em dois lances o jogo mudou completamente: em chutes de Dentinho e Boquita, arriscando de fora da área, a torcida alvinegra voltou a se levantar.

O Vasco tentou de novo aos 30, quando Edgar tocou de cabeça para Elton, dentro da pequena área, mas o camisa 9 em vez de cabecear tentou dominar de peito e deu chance para Felipe pegar a bola. Sete minutos depois, quase que Ronaldo marca. Ele recebeu o passe, entrou na área, driblou Fernando Prass, no entanto, demorou muito para concluir e deu oportunidade para o goleiro se recuperar e tirar a bola dos seus pés.

Nos últimos minutos, o desespero tomou conta dos dois times: o Vasco seguia desesperado para o ataque, já os donos da casa se fechavam e tentavam manter a bola no seu campo ofensivo. Ninguém conseguiu balançar as redes e o placar terminou no 0 a 0, dando ao Corinthians um lugar na decisão.

imagem: ESPN-BRASIL




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